Assim como em outras áreas, o setor de logística está sendo muito influenciado pela transformação digital que está acontecendo nas empresas nesses últimos 5 anos. A digitalização é um dos principais elementos que estão capacitando as empresas alcançarem novos patamares operacionais. Mas não fica por aí, o mundo está cada vez mais consciente ecologicamente, e nesse cenário surge o conceito da “logística verde”. Confira essas e outras tendências para os próximos anos na área de logística.
O mundo está sempre passando por mudanças sociais e culturais. Seja por acontecimentos de grande impacto como a pandemia do Covid ou por transformações localizadas e de menor escala, o mundo sempre mudará de uma forma ou de outra. E é nesse cenário de mudanças que podemos identificar as novas tendências para o setor de logística. Confira algumas delas:
Logística verde: O ESG veio para ficar, não se trata de uma moda passageira. E é nesse contexto que se insere a “logística verde”. Também chamado de eco-logística, o termo refere-se a um conjunto de medidas e políticas sustentáveis. O objetivo é estruturar processos logísticos para que gerem menos impactos ao meio ambiente. Nesse novo paradigma, busca-se que a cadeia de suprimentos seja o mais sustentável possível, sobretudo quanto a emissão de gases. Para isso, softwares serão usados para cálculos de cargas e pegada de carbono, sendo possível assim conhecer o impacto ambiental do empreendimento. Soma-se a isso o emprego cada vez maior de energias renováveis nos centros de distribuição, bem com o emprego de veículos elétricos na frota.
Emprego cada vez maior de automação: A automação é um conceito que abrange todas as funções que podem ser executadas com o auxílio de uma solução digital. A automação estará cada vez mais presente em todas as áreas de atuação da logística. Dessa forma, torna-se possível gerenciar de forma otimizada processos como a entrada de mercadorias no armazém, movimentações internas, processamento de pedidos, separação de mercadorias, transporte e entrega ao destino final. A automação nos armazéns e centros de distribuição será cada vez mais empregada. Com emprego de tecnologia de ponta, reduz-se erros durante a preparação de pedidos e picking, além de otimizar o processo como um todo gerando agilidade e precisão.
Construção de armazéns inteligentes: Com o crescimento do e-commerce, a construção de armazéns inteligentes torna-se fundamental para que o fluxo na última milha seja o mais rápido possível. A inteligência empregada nesses centros de distribuição torna flexível e rastreavel todo o fluxo de recebimento, estocagem e despacho. Nesses locais, os processos são executados por robôs e máquinas comandadas por software de inteligência artificial. É nesse contexto que novas tecnologias como aprendizado de máquina e internet das coisas (IoT) são ostensivamente utilizados.
Enfoque da última milha: Quando se trata da experiência de compra, ainda que todas as etapas da aquisição de um produto sejam igualmente importantes, a que mais gera expectativa – e problemas – ao consumidor é a última milha, também conhecida como last mile. Dessa forma, os operadores logísticos buscam métodos alternativos de entrega, como novos pontos de conveniência e a implementação do click & collect nas lojas, bem como o uso de motos e bicicletas como unidades de transporte.
Uso de big data e business intelligence: O big data está revolucionando muitas áreas de mercado, e a análise logística está entre elas. A natureza complexa e dinâmica da logística, que engloba muitas partes móveis que podem criar gargalos em qualquer ponto da cadeia de suprimentos, tornam essa área um caso de uso perfeito para big data. Com big data e inteligência de negócios busca-se oferecer melhores serviços aos clientes e tomar melhores decisões. Com o uso de big data e business intelligence pode-se buscar, por exemplo: maior rapidez e menos problemas na última milha, rotas mais otimizadas, melhor rastreamento.
Emprego de drones na entrega: Pode parecer muito futurista mas a entrega por drones já é uma realidade. Estes equipamentos permitem o transporte de pacotes de até 3 quilos, sobretudo para a última milha. Claramente, adaptações nas cidades serão necessárias para que a popularização desse modal ocorra. Por exemplo, os edifícios precisam de espaços para pouso dos drones, faixas aéreas precisam ser dedicadas para o trajeto dos drones, etc. A segurança também é uma preocupação. Embora diversos modelos dessas aeronaves tenham rastreadores, os drones estão mais expostos e sujeitos a roubos e danos nas entregas.
Ajuda da realidade aumentada: A realidade aumentada está destinada a revolucionar a maneira como conduzimos os negócios nos próximos anos. Na logística, as aplicações são inúmeras indo do manuseio de carga ao picking, passando pelo layout de armazém e carregamento de veículos. Através de imagens e vídeos sobrepostos em terceira dimensão podem ser simuladas experiências nas instalações, podem ser realizadas apresentações de produtos ou fazer percursos simulados.
Emprego de wearables: Os wearables são dispositivos eletrônicos, geralmente na forma de objetos do cotidiano (relógios, pulseiras e outros acessórios). Esses dispositivos podem monitorar variáveis , exibir informações e avisos ao usuário, além de receber/transmitir dados pela internet. No setor logístico, os wearables coletam dados sobre o desempenho do armazém e do trabalhador, o que facilita tomar melhores decisões nas instalações. Os wearables, junto com a realidade aumentada, conseguem otimizar o desempenho dos processos no armazém, proporcionando maior eficiência ao trabalho dos operadores que realizam as tarefas de armazenagem e preparação de pedidos.
Criação de think tanks logísticos: Think tanks são instituições que têm capacidade de explicar, mobilizar e articular os atores. Atuam em diversas áreas, como governança, questões ambientais, informação e sociedade. Produzem pesquisas, análises e recomendações que contribuem para um ambiente de conhecimento. Será cada vez mais comum ouvir falar sobre estes laboratórios de ideias formados por perfis logísticos que buscam compartilhar conhecimentos e boas práticas.
Blockchain: Com as empresas cada vez mais digitalizadas, a cibersegurança torna-se um grande desafio em todos os setores, e uma das formas de implementar será com as blockchains, que permitem que as carregadoras recebam pedidos diretamente das transportadoras sem intermediários e registrem em tempo real o status de um produto, independente da fase da cadeia logística em que estiver e de quem esteja operando. O Blockchain pode permitir também que todo fluxo de produção e transporte seja rastreado.
Crowdshipping: Também chamado de crowdsourced delivery, Crowdshipping é um modelo de entrega de produtos realizado por pessoas comuns, com o meio de transporte que tiverem, como carro próprio, motocicleta, bicicleta, a pé, entre outros. O termo une as palavras crowd (multidão) + shipping (remessa) e é conhecido como remessa coletiva ou logística de multidão. A prática tem como objetivo reduzir os custos relacionados ao transporte e agilizar as entregas.
Empresas do setor de logística mais promissoras
Reunimos a seguir algumas das empresas do setor de logística mais promissoras quando olhamos para todas essas tendências no setor.
Americanas Entrega
Atendimento Americanas Entrega
Atual Cargas
Braspress
BusLog
CargoBR
Diálogo Logística
Jadlog
Jamef
Kangu Logística
Loggi
Translog
Mandaê
Mercado Envios
Mobi Logística
Movvi
NTLog
Patrus Transportes
Atendimento Patrus Transportes
Plimor
Atendimento Transportadora Plimor
Rede Sul
RTE Rodonaves
Sequoia
Solistica
TGestiona
Atendimento TGestiona Logística
Total Express