E-commerce vs Marketplaces

Com o avanço da digitalização, da internet e dos smartphones, o comércio eletrônico tem se tornado uma opção cada vez mais popular para compras, oferecendo aos consumidores a conveniência de fazer compras sem sair de casa. Dentro desse contexto, existem dois termos amplamente utilizados no mercado: o “e-commerce” e o “marketplace”. Nesse artigo iremos conhecer os principais conceitos por trás desses termos.

Embora ambos os termos envolvam transações eletrônicas online de compra e venda de produtos, e-commerce e marketplaces possuem diferenças significativas em termos de modelo de negócios, estrutura e funcionamento. Neste artigo, vamos explorar as principais distinções, destacando suas características únicas e as vantagens que oferecem tanto para os vendedores quanto para os consumidores.

O que é um e-commerce?

E-commerce é o conceito amplo que engloba qualquer tipo de comércio eletrônico. Contudo, quando se fala em e-commerce, quase sempre estamos nos referindo a uma loja virtual.

O que são os marketplaces?

O marketplace pode ser considerado um tipo específico de e-commerce. Neste modelo de comércio eletrônico, diversos vendedores oferecem seus produtos e serviços usando uma mesma plataforma digital. Funciona como se fosse um shopping eletrônico.

Principais diferenças entre e-commerce e marketplaces

Apesar do termo e-commerce ser amplo e assim englobar também o conceito mais específico de markeplace, em algumas vezes, ao falar e-commerce estamos nos referindo a uma loja virtual única.

Em síntese, podemos então considerar que a diferença entre os dois conceitos é que no e-commerce uma única empresa vende para seus consumidores através de uma loja virtual (site, aplicativo ou rede social). No marketplace, uma empresa faz a mediação dos negócios entre inúmeros vendedores e compradores, exemplo: Mercado Livre e Amazon.

Abaixo, listamos as principais diferenças entre e-commerce e marketplaces:

1 – Infraestrutura digital

Uma das principais diferenças entre e-commerce e marketplace é em relação à infraestrutura digital para as transações comerciais como exibição de produtos e pagamentos. No e-commerce tradicional, o vendedor precisa montar a sua própria loja virtual enquanto no marketplace não precisa se preocupar com a infraestrutura pois poderá escolher uma plataforma pronta bastando apenas cadastrar os produtos.

2 – Investimento inicial

Como no e-commerce de loja virtual única a empresa precisa montar toda a infraestrutura do site e/ou aplicativo, o investimento inicial costuma ser mais elevado do que o custo para vender seus produtos em um marketplace.

3 – Tráfego e alcance

Em se tratando de qualquer tipo de comércio, um fator importantíssimo para o sucesso do negócio é o alcance dos consumidores. Isso é, quanto mais pessoas conhecerem sua loja, maiores serão as vendas.

No comércio eletrônico não é diferente. Aliás, o tráfego é ainda mais importante. Como a loja é virtual e não tem ninguém passando em frente como ocorre em lojas de rua, estratégias digitais para atrair os consumidores são então fundamentais.

Para as grandes marcas, que já são reconhecidas no mercado, atrair a atenção de compradores novos não é muito difícil. Entretanto, para os pequenos vendedores, é preciso um esforço maior de marketing digital para atrair os consumidores.

Nesse sentido, alcançar organicamente os compradores pode ser mais simples em um marketplace do que em uma loja virtual dedicada. Isso porque  os marketplaces já possuem um tráfego intenso de pessoas que procuram diariamente por ofertas.

4 – Meios de pagamentos

Para que o e-commerce seja competitivo, é preciso que a sua loja virtual aceite diferentes formas de pagamentos como cartão de crédito, boleto bancário, PIX, dentre outros. Para implementar todas essas opções de pagamento na sua infraestrutura e gerenciar os possíveis problemas de transações existe um custo a ser considerado.

No marketplace, por outro lado, o vendedor não precisa se preocupar com toda essa infraestrutura de pagamentos já que a mesma é provida pela plataforma. É o caso, por exemplo, do Mercado Pago que é a plataforma financeira do Mercado Livre. Confira como é o atendimento do Mercado Pago.

6 – Segurança digital e proteção de dados

A segurança digital imprescindível para garantir a integridade das transações financeiras, bem como a proteção dos dados pessoais dos consumidores devem ser tratados como características fundamentais. Falhas nesses dois itens resultarão em uma série de prejuízos para o vendedor, entre eles: perda de credibilidade, processos judiciais e até suspensão da atividade.

O vendedor que decide abrir sua própria loja virtual deve ter em mente que precisará investir pesado em tecnologias e profissionais para garantir a segurança digital e a proteção de dados. Por outro lado, se optar por vender em um marketplace, poderá ficar mais tranquilo pois a responsabilidade pela segurança das informações é exclusivamente da plataforma.

Vantagens e desvantagens de e-commerce e marketplaces

Vantagens e desvantagens de um eCommerce

A principal vantagem de ter um e-commerce é que a sua empresa consegue expandir os canais de comércio e com isso aumentar as vendas. Mas esse não é o único benefício do comércio eletrônico, ele também proporciona:

  • Benefícios para o consumidor: O ambiente digital oferece praticidade ao consumidor, permitindo que ele pesquise produtos e compare preços de forma fácil. Além disso, é possível entrar em contato com a empresa e concluir as compras em apenas alguns cliques, tornando todo o processo rápido e conveniente.
  • Facilidade para divulgar ofertas: No e-commerce, é possível criar anúncios e lançar ofertas em tempo real, divulgando-as de maneira ágil e eficiente para o público. Isso proporciona facilidade para atrair a atenção dos clientes e promover os produtos de forma estratégica.
  • Acompanhamento dos resultados: Com todas as vendas registradas no sistema, é possível acompanhar os resultados por período e identificar quais produtos têm maior ou menor saída. Essa análise permite tomar decisões mais embasadas e otimizar a gestão do negócio.
  • Estudo do comportamento de compra: Por meio de relatórios, é possível estudar o comportamento de compra dos consumidores, identificando tendências, necessidades e preferências. Essa análise de dados oferece insights valiosos para melhorar a estratégia de vendas e a oferta de produtos.
  • Disponibilidade 24 horas: No e-commerce, não há restrições de horário para vender produtos e serviços. Os clientes têm a possibilidade de realizar compras a qualquer hora e de qualquer lugar, bastando ter acesso à internet por meio de um computador, tablet ou smartphone.
  • Atendimento personalizado: A automatização no comércio eletrônico permite que a empresa direcione melhor o tempo para aprimorar a experiência de compra do cliente e oferecer um atendimento mais personalizado. Essa personalização contribui para a fidelização do cliente e para a construção de relacionamentos duradouros.
  • Informações detalhadas sobre os itens: Nas lojas virtuais, é possível acrescentar dados e observações importantes sobre os produtos, oferecendo informações detalhadas que auxiliam o consumidor na decisão de compra. Essa transparência e riqueza de informações contribuem para uma experiência de compra mais informada e confiável

Mas, nem tudo são flores no mundo do e-commerce. A modalidade de negócio também possui algumas desvantagens, e as principais são:

  • Importância das estratégias de SEO: Na era digital, uma loja virtual depende de um bom engajamento e acesso à sua página. Portanto, é fundamental investir constantemente em estratégias de SEO (Search Engine Optimization) para aumentar o alcance dos produtos e serviços. Isso envolve a otimização do conteúdo, a escolha adequada de palavras-chave relevantes, a melhoria da estrutura do site e a criação de backlinks, entre outras técnicas, a fim de garantir uma posição favorável nos resultados dos mecanismos de busca, o que contribui para atrair um maior número de visitantes qualificados.
  • Importância da logística eficiente: Para se destacar no e-commerce, é crucial contar com um setor logístico eficiente. Isso garante que os produtos sejam entregues sem atrasos, evitando reclamações e a falta de itens em estoque. Um bom gerenciamento da cadeia de suprimentos, incluindo processos de armazenamento, embalagem e transporte, é essencial para manter a satisfação dos clientes. Além disso, a integração de sistemas de gestão e a adoção de tecnologias que permitam o rastreamento e a comunicação em tempo real também são importantes para garantir uma operação logística eficaz.

Vantagens e desvantagens de um marketplace

Assim como o e-commerce, o marketplace também possui vantagens. A principal delas é a maior retenção de clientes em um único espaço, enquanto as outras são:

  • Custos menores com marketing: Uma das principais vantagens do modelo de marketplace é a redução significativa dos custos com marketing. Como a plataforma de revenda já possui um bom número de compradores e vendedores ativos, a empresa não precisa investir tanto em esforços de marketing para atrair o público-alvo. Isso resulta em economia de recursos financeiros e de tempo, permitindo que a empresa direcione seus esforços para outras áreas, como atendimento ao cliente e expansão de produtos.
  • Crescimento constante: As plataformas de marketplace geralmente investem em marketing, segurança e diversificação de produtos e serviços. Esses investimentos contínuos contribuem para o crescimento constante do site e, por consequência, da empresa. Ao fazer parte de um marketplace estabelecido e em crescimento, a empresa se beneficia da visibilidade e do alcance da plataforma, atraindo um público maior e potencialmente aumentando suas vendas.
  • Início rápido das atividades: Uma das grandes vantagens do modelo de marketplace é a rapidez com que a empresa pode iniciar suas atividades comerciais. Diferentemente do e-commerce tradicional, que requer a criação de uma loja virtual própria, o marketplace já oferece uma estrutura pronta para uso. Ao se cadastrar na plataforma, a empresa pode começar a vender seus produtos ou serviços imediatamente, sem a necessidade de contratar desenvolvedores ou investir em desenvolvimento de site. Isso possibilita um início rápido das atividades e permite que a empresa se concentre no aumento das vendas e na satisfação dos clientes.
  • Acesso a um público-alvo qualificado: Ao aderir a um marketplace estabelecido, a empresa ganha acesso a um público-alvo já qualificado. A plataforma atrai compradores interessados em diversos produtos e serviços, o que aumenta as chances de encontrar clientes em potencial. Além disso, muitos marketplaces oferecem recursos de segmentação e personalização, permitindo que a empresa alcance diretamente seu público-alvo por meio de campanhas direcionadas.
  • Menor investimento em infraestrutura: No modelo de marketplace, a empresa não precisa se preocupar em investir em infraestrutura de TI, como servidores, sistemas de pagamento ou segurança de dados. A plataforma já oferece essas funcionalidades, reduzindo os custos e os desafios relacionados à infraestrutura tecnológica. Isso é especialmente benéfico para pequenas e médias empresas que podem não ter recursos para desenvolver e manter uma infraestrutura própria.

Certamente, o marketplace é um modelo de negócio que precisa ser considerado por qualquer empresa que quer sobressair. Mas é importante lembrar que ele também possui desvantagens:

  • Dependência de uma única plataforma: Uma das principais desvantagens do modelo de marketplace é a dependência de uma única plataforma para conduzir as vendas. Se a empresa se apoia exclusivamente em um único marketplace, corre o risco de ser afetada por decisões negativas do site, como encerramento das atividades, mudança de regras ou aumento de taxas. Isso pode impactar negativamente o negócio, resultando em perda de vendas e dificuldades em se adaptar a um novo ambiente de vendas.
  • Limitação da individualidade da marca: Ao vender produtos dentro de uma plataforma de revenda, a empresa pode enfrentar desafios em relação à construção e promoção da sua própria marca. Como os produtos são comercializados em um ambiente compartilhado, a marca da empresa pode ter menos destaque e não ser necessariamente lembrada pelos consumidores. Isso pode dificultar a diferenciação da empresa em relação à concorrência e prejudicar a construção de um relacionamento direto com os clientes.
  • Menor controle sobre a experiência do cliente: No modelo de marketplace, a empresa tem menos controle sobre a experiência do cliente em comparação com o e-commerce tradicional. Como a plataforma é responsável pela interface com o cliente e pelo processamento das transações, a empresa tem menos influência sobre aspectos como a usabilidade do site, a personalização da experiência de compra e o atendimento ao cliente. Isso pode resultar em uma experiência do cliente menos personalizada e em possíveis limitações na resolução de problemas ou atendimento específico.
  • Competição direta com outros vendedores: No marketplace, a empresa enfrenta uma competição direta com outros vendedores que oferecem produtos similares. Isso pode levar a uma disputa acirrada por preços e margens de lucro mais apertadas. Além disso, a empresa pode ficar sujeita a políticas de precificação estabelecidas pela plataforma, o que pode impactar negativamente sua capacidade de definir preços competitivos e controlar suas próprias margens.
  • Restrições nas estratégias de marketing: Em alguns casos, o modelo de marketplace impõe restrições às estratégias de marketing da empresa. A plataforma pode ter políticas específicas sobre o uso de certas técnicas de promoção, como anúncios pagos ou campanhas de marketing direcionadas. Isso pode limitar a capacidade da empresa de promover seus produtos de maneira personalizada e direcionada, afetando sua visibilidade e alcance no mercado.

Tipos de e-commerce

O tipo de um eCommerce irá depender, basicamente, de quem está comprando e quem está vendendo. Vejamos:

B2C (Business to Consumer)

O modelo B2C, ou Business-to-Consumer, é amplamente conhecido e corresponde às transações comerciais realizadas entre empresas e consumidores finais. Nesse tipo de comércio, as lojas vendem diretamente aos clientes, sem a necessidade de intermediários. É o modelo adotado pela maioria dos varejistas tradicionais, que têm a capacidade de atender diretamente às demandas dos consumidores.

Uma das principais características do modelo B2C é o seu público-alvo amplo, abrangendo uma variedade de consumidores. Isso ocorre devido à natureza dos produtos vendidos, que são destinados ao uso pessoal dos clientes finais. Além disso, o número de consumidores em potencial é geralmente maior em comparação com o modelo B2B, pois abrange uma ampla gama de pessoas.

Outra característica do modelo B2C é o ticket médio geralmente mais baixo. Isso significa que as transações individuais tendem a ter um valor menor em comparação com as transações B2B, em que o volume financeiro é maior. No entanto, o volume de vendas pode ser significativamente maior no modelo B2C, já que há um público mais amplo.

Uma vantagem do modelo B2C é a flexibilidade em relação às categorias de produtos. As lojas podem trabalhar com uma infinidade de categorias, oferecendo uma ampla variedade de produtos aos consumidores. Essa diversidade permite que os varejistas atendam a diferentes necessidades e preferências dos clientes, buscando atender a uma demanda cada vez maior por variedade e conveniência.

B2B (Business to Business)

O comércio eletrônico B2B, também conhecido como Business-to-Business, é um modelo de transações comerciais realizado entre empresas. Nesse tipo de comércio, as marcas desempenham o papel de fornecedoras para outras empresas, em vez de se envolverem diretamente com o consumidor final. O comércio B2B abrange uma ampla gama de produtos, desde matérias-primas e peças de automóveis até maquinários e outros tipos de mercadorias voltadas para uso empresarial.

Uma das principais características da relação comercial B2B é a sua natureza específica. O público-alvo é mais restrito, envolvendo empresas e profissionais que buscam suprir suas necessidades específicas por meio dessas transações. Além disso, as transações financeiras tendem a ser de maior volume, envolvendo quantias significativas de dinheiro. O processo de compra no comércio B2B também é mais complexo e burocrático, envolvendo várias etapas, negociações e requisitos legais.

Um exemplo de negócio B2B é o olist, uma empresa que oferece um serviço exclusivo para lojistas interessados em vender seus produtos em marketplaces. O olist atua como um intermediário, conectando lojistas a diferentes plataformas de venda online, proporcionando maior visibilidade e alcance para os produtos das empresas parceiras.

C2C (Consumer to Consumer)

O comércio C2C, ou Consumer-to-Consumer, refere-se às transações comerciais realizadas diretamente entre consumidores finais, que comercializam produtos entre si. Diferente dos modelos anteriores, essa relação é mais informal e pode ocorrer em diversas plataformas, incluindo redes sociais e fóruns de discussão. No entanto, existem sites conhecidos que atuam como intermediários nessas transações, como o Ebay, Enjoei e Mercado Livre.

Uma prática comum no modelo C2C é o comércio de itens usados, que ocorre em páginas de venda e troca de produtos, funcionando como verdadeiros “brechós online”. Essas transações envolvendo produtos usados tendem a atrair um público amplo, interessado em adquirir itens com preços mais acessíveis. O ticket médio nessas transações geralmente é mais baixo em comparação com outros modelos de comércio, uma vez que se trata de produtos de segunda mão.

A popularização da internet e o surgimento de plataformas específicas para o comércio C2C proporcionaram uma maior facilidade na realização dessas transações entre consumidores finais. Sites como o Ebay, Enjoei e Mercado Livre, por exemplo, oferecem um ambiente seguro e confiável para que os consumidores possam comprar e vender produtos entre si.

No entanto, é importante ressaltar que, devido à natureza mais informal desse modelo, é necessário ter atenção aos aspectos de segurança e confiabilidade nas transações C2C. Tanto compradores quanto vendedores devem verificar a reputação do outro participante, ler as avaliações deixadas por outros usuários e tomar medidas de precaução para evitar possíveis fraudes ou problemas na negociação.

O comércio C2C oferece uma série de vantagens, como a possibilidade de desapegar de itens usados e ganhar dinheiro com sua venda, além de permitir que os consumidores encontrem produtos com preços mais acessíveis. Por outro lado, também há desafios a serem considerados, como a necessidade de criar anúncios atraentes e persuasivos para atrair compradores e a responsabilidade de embalar e enviar os produtos de forma segura e eficiente.

D2C (Direct to Consumer)

O comércio atacadista é um exemplo do modelo D2C, ou Direct-to-Consumer, que ocorre entre fabricantes e consumidores finais. Nesse modelo, os clientes têm a possibilidade de comprar diretamente do fornecedor, o que muitas vezes resulta em preços mais acessíveis, também conhecidos como “preço de fábrica”. As empresas vendedoras nesse tipo de comércio podem incluir fabricantes, indústrias, franqueados, distribuidores, entre outros.

Diversas categorias têm adotado essa relação comercial, como as de roupas, calçados, produtos têxteis, eletrodomésticos e automóveis. Um exemplo notável de empresa que utiliza o modelo D2C é a Tesla, conhecida fabricante de veículos elétricos, que vende seus carros diretamente para os consumidores finais, sem a necessidade de mediação por concessionárias.

O comércio D2C oferece diversas vantagens tanto para os fabricantes quanto para os consumidores. Para os fabricantes, essa abordagem permite uma conexão direta com os clientes, proporcionando maior controle sobre a experiência de compra e a possibilidade de estabelecer um relacionamento mais próximo com o público-alvo. Além disso, a eliminação de intermediários pode resultar em margens de lucro mais atrativas.

Para os consumidores finais, o modelo D2C oferece preços mais competitivos, uma vez que não há a inclusão de intermediários na cadeia de suprimentos. Além disso, a compra direta do fabricante pode proporcionar maior transparência sobre a origem dos produtos, garantia de qualidade e até mesmo acesso a lançamentos e produtos exclusivos.

Outros tipos de eCommerce

Além dos modelos citados acima, existem outros dois tipos de eCommerce cuja característica básica é envolver governos, são eles:

  1. B2G (Business to Government): Nesse modelo, as transações ocorrem entre empresas e governos. As empresas fornecem produtos e serviços diretamente para agências governamentais, como órgãos públicos, instituições governamentais e entidades do setor público. Exemplos incluem licitações públicas para fornecimento de materiais de escritório, equipamentos, serviços de consultoria, entre outros.
  2. G2C (Government to Consumer): Nesse tipo de comércio eletrônico, as transações são realizadas entre o governo e os consumidores finais. Agências governamentais oferecem serviços e produtos diretamente aos cidadãos por meio de plataformas online. Isso pode incluir pagamento de impostos, emissão de documentos, agendamento de serviços públicos, compra de ingressos para eventos governamentais, entre outros.

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